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8 de Setembro de 2017 às 17:06

Campanha para anular a contrarreforma trabalhista já está nas ruas


As manifestações do Grito dos Excluídos, nesta quinta-feira (7) em todo o país, foram o espaço de lançamento nacional da Campanha Pela Anulação da Reforma Trabalhista, que vai coletar 1,3 milhão de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que propõe a revogação da Reforma Trabalhista de Temer, prevista para entrar em vigor no próximo dia 11 de novembro.

Após o recolhimento das assinaturas, o projeto será entregue à Câmara dos Deputados, com o lançamento de uma nova etapa da campanha, para exigir a votação da proposta. O objetivo do Projeto de Lei de Iniciativa Popular é fazer com que essa medida se some a outras 11 leis revogadas por meio desse instrumento.

A campanha pela anulação da Reforma Trabalhista foi aprovada pelas confederações, federações e sindicatos da CUT, durante o recente Congresso Extraordinário e prevê também a criação de comitês por essas entidades, para coleta de assinatura.

Acesse os materiais da campanha

Clique aqui para acessar os primeiros materiais da campanha, que incluem:

- cartilha com orientações sobre a campanha;

- formulário para coleta de assinaturas;

- banner;

- cartaz.

Os materiais também estão disponíveis no site da CUT e no site da campanha, onde também é possível obter mais informações:

www.cut.org.br

anulareforma.cut.org.br

 

Próximos passos

Após o Grito dos Excluídos, a CUT promoverá mais uma série de manifestações para divulgar a campanha. No dia de 14 de setembro, a Central ajuda a organizar um dia nacional de lutas ao lado do movimento Brasil Metalúrgico em defesa dos empregos na indústria e das estatais.

No dia 3 de outubro, aniversário da Petrobrás, será a vez de o Rio de Janeiro e das principais capitais do país promoverem manifestações contra a entrega da empresa e de outros patrimônios públicos.

Para a semana de 11 de novembro, dia em que entra em vigor a Reforma Trabalhista, os movimentos sindical e sociais preparam uma manifestação em Brasília. Na ocasião, a Central pretende já ter número suficiente de assinaturas para apresentar o projeto pela revogação do ataque aos direitos da classe trabalhadora.

Além desses pontos, a CUT também estará na campanha em defesa de democracia e do direito de Lula disputar as eleições e apoiará as mobilizações no dia 13 de setembro em Curitiba, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá depor ao juiz federal Sérgio Moro.
 

Confira imagens do Grito dos Excluídos


Em Belém (PA), após ato ecumênico, manifestação caminha em direção a praça da República. (Foto: CUT-PA)


Em Fortaleza, milhares de pessoas na caminhada que envolve os bairros Colônia e Barra do Ceará. Fotos: Letícia Alves/CUT-CE.


Em Teresina (PI), grande caminhada pelas ruas do centro da capital. (Foto: Socorro Silva / CUT-PI)


Em São Paulo, movimentos de moradia e pastorais engrossaram a manifestação. (Foto: Roberto Parizotti / CUT Brasil)


No Rio de Janeiro, a luta contra a privatização das estatais também entrou na pauta do Grito. (Foto: Duda Quiroga Fernandes / CUT-Rio)


Em João Pessoa (PB), o Grito dos Excluídos reuniu centenas de pessoas. (Foto: CUT-PB)


Em Porto Alegre (RS), o governo Sartori proíbiu a caminhada do Grito dos Excluídos, Ato ficou concentrado na Rótula das Cuias. CUT lançou campanha de coleta de assinaturas pela anulação da reforma trabalhista. (Foto: Ademir José Wiederkehr /CUT-RS)


Fonte: CUT Nacional


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