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23 de Abril de 2019 às 07:24

Bittar pede a juiz autorização para vender sítio atribuído a Lula


Jornal GGN

A juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba Gabriela Hardt condenou Lula a 12 anos e 11 meses de prisão no caso Atibaia. Ao ex-presidente foi atribuída a “verdadeira” posse do imóvel no interior de São Paulo. Mas quem teve de recorrer à Justiça para vender o sítio para pagar a multa imposta na sentença foi o empresário Fernando Bittar. É o que informa Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo desta segunda (22).

O pedido foi feito encaminhado ainda hoje pelos advogados de Bittar ao juiz titular Luiz Bonnat, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

A defesa afirma que Bittar “não mais frequenta o sítio” e tem “interesse em sua venda imediata”.

Demanda ainda “avaliação judicial” do imóvel e sua posterior “venda convencional”, na tentativa de contornar a venda por leilão judicial. O motivo é que, pela via “convencional”, o valor arrecadado seria maior.

“A realização da venda nesses termos (com o depósito em Juízo do valor) cumpre, com muito mais efetividade, o propósito de confiscar os supostos produtos dos delitos, correspondentes aos valores gastos nas reformas.”

Para a Lava Jato, assim como no caso triplex, Lula omitiu a “real” propriedade do imóvel permitindo que ficasse em nome de terceiros. O ex-presidente foi condenado por usufruir do espaço que recebeu melhorias da Odebrecht e OAS, ainda que os procuradores não tenham conseguido provar a relação entre as reformas e contratos da Petrobras.


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