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28 de Julho de 2020 às 11:20

Salário "baixo", de R$ 68,8 mil, faz executivos de bancos privados recusarem convite de Bolsonaro para presidir BB


Revista Fórum

Executivos de bancos privados sondados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e por Jair Bolsonaro para ocupar o lugar de Rubem Novaes, que pediu exoneração da presidência do Banco do Brasil, recusaram a carga em razão do "baixo salário", de R$ 68,8 mil, mais uma variável que pode dobrar o vencimento mensal.

Entre os nomes sondados pelo governo estaria o de Conrado Engel, atuou que como vice-presidente e membro do Conselho de Administração do Santander Brasil e presidiu o HSBC no País, entre os anos de 2009 e 2012. Atualmente, Engel é conselheiro sênior da gestora de fundos de private equity General Atlantic.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo,a escolha do nome de Engel estaria sendo conduzida pessoalmente pelo presidente do conselho de administração do BB, Helio Magalhães, que ainda não teria formalizado o convite.

Candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo partido Novo, o economista Mateus Bandeira também teria sido contatado pela equipe de Guedes. Ex-presidente do Banrisul, é visto como "alinhado" a Bolsonaro.

Outros candidatos sondados, que recusaram a carga, foram o diretor de estratégia digital do BV, antigo banco Votorantim, Guilherme Horn, e o CEO e fundador da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo.

Caso Guedes não consiga atrair nenhum grande executivo do mercado privado, o governo pode optar por uma solução caseira, alçando à presidência do BB funcionários do banco como Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente corporativo, ou o presidente do conselho de administração do banco, Hélio Magalhães.


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