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12 de Setembro de 2016 às 08:51

Presidente do BNDES, diz que "a modicidade tarifária não será usada nos leilões"


Crédito: Reprodução

Presidente do BNDES, a economista Maria Silvia Bastos Marques anuncia que, a partir de agora, "a modicidade tarifária não será usada nos leilões"; isso significa que a menor tarifa para os consumidores nos pedágios e nos serviços cobrados dos consumidores não será mais um fator decisivo nas disputas, como ocorreu no governo da presidente Dilma Rousseff; "O que ocorreu no passado é lição para não se repetir no presente e no futuro. Quantas concessões não se viabilizaram? Diversas, por razões diferentes", diz Maria Silvia, o que não é necessariamente verdade, uma vez que Dilma licitou vários aeroportos e algumas estradas, como a Fernão Dias, com pedágios muito menores do que na era tucana

Brasil 247

247 – Liberou geral nas concessões. Em entrevista publicada nesta segunda-feira, concedida a Maria Cristina Frias e Valdo Cruz (leia aqui), a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques anuncia que, a partir de agora, "a modicidade tarifária não será usada nos leilões".

Isso significa que a menor tarifa para os consumidores nos pedágios e nos serviços cobrados dos consumidores não será mais um fator decisivo nas disputas, como ocorreu no governo da presidente Dilma Rousseff.

"O que ocorreu no passado é lição para não se repetir no presente e no futuro. Quantas concessões não se viabilizaram? Diversas, por razões diferentes", diz Maria Silvia, o que não é necessariamente verdade, uma vez que Dilma licitou vários aeroportos e algumas estradas, como a Fernão Dias, com pedágios muito menores do que na era tucana.

Sobre os ativos, ela falou de estradas, loterias e empresas de saneamento, como a Cedae, do Rio de Janeiro. "Rodovias, terminais portuários, tem a Lotex, loteria instantânea da Caixa. A novidade é a entrada de empresas estaduais. Já formatamos um programa e na primeira etapa vamos dar prioridade a saneamento."

Ela também afirmou que o BNDES não fará empréstimos aos concessionários. "Há premissas que podem variar: a outorga, a tarifa e o financiamento. O que precisa é não ter o banco como acomodador do risco regulatório e do risco de crédito. Ele estendeu empréstimos-ponte. Isto é uma novidade: não vai haver empréstimo-ponte. Não vai."

Ela também prometeu novidades em relação aos empréstimos feitos para financiamentos no exterior, mas não anunciou o fim desse tipo de crédito. "O mundo todo financia bens e serviços fora. O que se discute é a proporção com que foi feito, que impacto teve no país. Ainda estamos respondendo ao TCU, vamos ter um tipo de anúncio em relação a isso."



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