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22 de Março de 2016 às 06:00

Bancários da Caixa preparam paralisação do dia 24 contra reestruturação

Os trabalhadores do banco lutam por melhores condições de trabalho e mais contratações, o contrário do vem ocorrendo com as atuais medidas pela diretoria da Caixa


Crédito: Arquivo
Brasília - As manifestações dos empregados da Caixa nas cidades brasileiras em função do Dia Nacional de Luta seguem o curso para o fortalecimento de paralisações das atividades nas unidades da Caixa, marcado para o dia 24 de março, quinta-feira, contra a reestruturação do banco.

Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal querem mais contratações e melhores condições de trabalho nas unidades, o inverso do que vem sendo feito pela diretoria do banco com o projeto de reestruturação, que está sendo tocado sem qualquer consulta aos empregados ou avaliação de impacto do que o fechamento de agências, por exemplo, representará para a sociedade brasileira.

O Dia Nacional de Luta foi convocado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) para 24 de março para que o processo de desmonte do banco, iniciado em 10 de março, seja suspenso.

A orientação da CEE/Caixa é que federações e sindicatos realizem atividades, como retardamento de abertura de agências e paralisações. A comissão destaca a importância da participação de toda a categoria, a fim de cobrar, entre outros, a retomada das contratações e melhores condições de trabalho.

Na quarta-feira (16), durante manifestações em Brasília e no Rio de Janeiro, os bancários demonstraram a insatisfação com as medidas adotadas. “Temos que mostrar, nas ações a serem realizadas por federações e sindicatos, toda nossa indignação com o formato dessa reestruturação. Mais uma vez, a categoria vai mostrar sua força”, ressaltou a coordenadora da CEE, Fabiana Matheus, na ocasião das reuniões de dia 16. Naquela data, em Brasília (DF), o Sindicato dos Bancários retardou por uma hora o funcionamento da entrada principal da Matriz I. A atividade reuniu dezenas de bancários.

Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a falta de transparência tem deixado a categoria aterrorizada. “Esse processo está sendo colocado em prática de forma unilateral. Não houve diálogo com empregados e entidades representativas. Não podemos permitir esse desrespeito, nem prejuízos aos trabalhadores e retrocessos”, diz ele.

A orientação da CEE/Caixa é que federações e sindicatos realizem atividades, como retardamento de abertura de agências e paralisações. A comissão destaca a importância da participação de toda a categoria, a fim de cobrar, entre outros, a retomada das contratações e melhores condições de trabalho.

Sindicatos do Nordeste estão traçando estratégias de luta, para esta terça-feira,22/3, em Recife (PE), após uma reunião da Fetrafi/NE, reunindo todos os sindicatos.

Fonte: Fenae Net

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