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24 de Novembro de 2015 às 07:58

Sindicato debate a força do negro no processo de formação do Brasil


Crédito: Divulgação

Brasília - O Sindicato promove nesta terça-feira (24), a partir das 19h30, no Teatro dos Bancários (EQS 314/315), mais uma edição do Brasília Debate, dessa vez para discutir o processo de formação do país a partir da resistência dos negros. Estudiosos do assunto e personalidades do movimento negro brasileiro participarão do evento, que tem entrada gratuita.

A exibição de um documentário produzido e editado pelo Sindicato abrirá a noite de debate. A “Caravana de Constatação da Rota dos Quilombos de MG” seguiu o caminho de comunidades quilombolas e mostra a vida dos remanescentes em cidades de Minas Gerais.

O presidente da Confederação Nacional das Associações Quilombolas (Confaq), José Antonio Ventura, dá início à conversa, dividindo a experiência da criação da entidade.

Advogado e coordenador nacional da Comissão da Verdade da Escravidão Negra e de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Humberto Adami contará sobre a atuação da Comissão.

Para falar sobre os estereótipos racistas, o Brasília Debate traz o doutorando na linha de pesquisa de Etnicidade, Raça e Povo Indígenas nas Américas pela Universidade de Brasília (UnB), Antonio Gomes da Costa Neto.


A contribuição da pesquisadora e doutoranda em Política Social da UnB Marjorie Nogueira Chaves traz a questão racial e o mundo do trabalho na contemporaneidade para discussão.

O secretário de Combate à Discriminação do Sindicato, Jeferson Meira, apresenta o projeto da entidade para Inclusão de Jovens Negros e Indígenas no Mercado de Trabalho Bancário. "O Sindicato de Brasília, além das batalhas comuns à categoria bancária e aos trabalhadores em geral, promove e participa, como sindicato cidadão, das diversas lutas da sociedade, entre elas as das questões raciais. Para refletirmos sobre o mês da Consciência Negra, faremos esse importante e oportuno debate", destacou o diretor.

A última exposição é da coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileiro, Makota Celinha. A mãe de santo falará sobre os constantes ataques aos terreiros de matrizes africanas e o extermínio da juventude negra, tendo em vista que, de 30 mil jovens assassinados por ano no Brasil, quase 80% das vítimas são negras.

O encerramento desta edição do Brasília Debate será ao som de Rap, com a apresentação dos grupos brasilienses PR15, Sobreviventes de Rua e Dom Secreto & TriMáfia.


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