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18 de Setembro de 2015 às 15:31

SEEB-CGMS faz manifestação nas agências do Banco do Brasil contra demissões

O SEEB/Campo Grande MS realizou manifestação nas agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal solicitando a contratação de mais funcionários para reposição das vagas em todos os locais de trabalho, principalmente nas agências


Crédito: SEEB/CGMS

Campo Grande MS - O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região realiza hoje, sexta-feira (18), manifestação nas agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal de Campo Grande-MS solicitando a contratação de mais funcionários que é uma das principais reivindicações para reposição das vagas em todos os locais de trabalho, principalmente nas agências.

Somente neste ano, o Banco do Brasil cortou mais de 3 mil vagas da dotação das agências, reduzindo a possibilidade de mais contratações no futuro. Para piorar a situação, recentemente implantou o Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), que teve adesão de 5.023 funcionários. Isso representa um corte de mais de 8 mil postos de trabalho.

Na Caixa o problema da falta de pessoal foi agravado este ano com a saída de mais de 3 mil trabalhadores através do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA). No fechamento da campanha salarial 2014, os trabalhadores asseguraram uma cláusula no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), prevendo a contratação de mais dois mil empregados até dezembro deste ano. Na época, segundo informou a própria Caixa, não havia perspectiva de realização do PAA.

Assim, a Caixa que já havia atingindo a marca de 101 mil empregados, chegaria ao total de 103 mil. Na prática, aconteceu o contrário. No dia 30 de junho, a empresa informou no Diário Oficial da União que o seu quadro de pessoal era de 97.975 providos.

Na Caixa e no Banco do Brasil, mesmo com o aumento das convocações de concursados, o saldo de emprego é ainda negativo, o que tem provocado o aumento das filas e a piora no atendimento. Menos funcionários significa metas mais pesadas, mais adoecimento e mais afastamentos por licença saúde. Sofre o funcionário e sofre quem precisa do atendimento.

Fonte: SEEB/Campo Grande MS


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