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10 de Maio de 2021 às 08:02

Historiadora apresenta projeto para humanizar o setor bancário através da literatura


“Liberdades Literárias”. Esse é o nome de um projeto apresentado em reunião online, na noite desta quinta-feira, dia 06 de maio, pela poetisa e historiadora Raquel Anderson aos diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região.

O objetivo do projeto é, através de ações literárias, humanizar o setor bancário - amenizando as tensões e ansiedades dos trabalhadores -, que têm vivido dias ainda mais estressantes com a pandemia do coronavírus. 

De acordo com Raquel Anderson, ouvir e ler histórias, poesias e poemas causam sensações de alegria e tranquilidade emocional. Ela citou que, na Roma antiga, no século 11, eram prescritos poemas e poesias com efeitos curativos.

“Através de associações literárias, o projeto pretende amenizar as tensões, as ansiedades. É oferecer esses benefícios literários e reacender, em cada um, o encantamento pelas delicadezas da vida, corroborar para melhoria da autoestima, da qualidade de vida, para causar esperança, superação das mazelas diárias que a categoria atravessa diariamente, além de todas as fragilidades psíquicas e emocionais que são do cotidiano desses profissionais”, ressaltou Raquel.

A poetisa coordena, desde 2017, o Projeto “A Literatura Cura”, desenvolvido junto aos pacientes no Hospital Cassems de Campo Grande. Ao longo dos quatro anos de atuação, o projeto ganhou notoriedade, credibilidade e impactou a vida dos pacientes e profissionais, devido aos resultados obtidos com as experiências literárias.

“O Projeto A Literatura Cura inicialmente começou presencialmente, mas, em razão da pandemia, eu o reformei. E, por isso, vi a possibilidade de alcançar outro segmento, que é da categoria bancária, através da possibilidade online. Como funciona: eu faço o que chamo de anamnese literária, que é a entrevista, onde extraio as relevâncias do cotidiano da vida das pessoas e transformo isso em poemas, em poesias, em diversas modalidades literárias. Depois, entrego isso, de maneira personalizada, a cada profissional”, comentou Raquel.

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Para a presidente do sindicato, Neide Rodrigues, esse realmente é um dos momentos mais difíceis que os trabalhadores bancários estão vivendo e acredita que o projeto pode amenizar esse sofrimento no dia a dia das agências. "Acredito que esse trabalho literário vem ao encontro de amenizar essa situação que os bancários estão vivendo. Eu achei extraordinário você poder receber um poema ou poesia de uma vivência sua particular, com isso, você tem a oportunidade de receber um afeto que não recebe há muito tempo”. 

Os diretores do sindicato vão avaliar a viabilidade da implantação do projeto na categoria bancária.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG


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