Representantes de movimentos sociais consideraram positivo o encontro com a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (13), no Palácio do Planalto. O evento "Diálogo com os movimentos sociais" foi uma reaproximação de Dilma com os seus parceiros populares, na avaliação do presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten, que participou da reunião ao lado da vice-presidenta da confederação, Juvandia Moreira, e outros dirigentes sindicais bancários.
"A presidenta, ao criticar a tentativa de terceiro turno das eleições do ano passado, fez uma analogia com os esportes para criticar a postura golpista da oposição: o fair play do esporte diz que se não respeita-se o resultado não pode entrar no jogo", relatou o presidente da Contraf-CUT.
Conforme Roberto, Dilma expôs com franqueza a conjuntura, ouviu críticas, justificou posições e relatou intenções. "Ela afirmou que quer melhorar o País e afirmar a sua soberania. Disse aos movimentos que não vai resolver tudo agora. Isso não é possível. Mas que vai entregar um Brasil melhor ao seu sucessor em 31 de dezembro de 2018. Disse ainda que sabe de que lado está e nunca mudou de lado. Era isso que os movimentos sociais precisavam ouvir", comentou.
O presidente da Contraf-CUT ressaltou ainda que, "para nós, do movimento sindical bancário, foi muito gratificante ouvir que ela nunca pretendeu privatizar a Caixa e que pretende uma Caixa 100% pública".
Fonte: Contraf-CUT