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2 de Outubro de 2014 às 14:14

02/10/2014 - Bancários de Mato Grosso protestam contra a independência do BC no 3º dia de greve


 

 

Por Marcela  Brito - SEEB/Mato Grosso

 

Cuiabá MT - Bancários de Mato Grosso marcaram o terceiro dia de greve com protesto na porta do Banco do Brasil e Banco da Amazônia, no Centro de Cuiabá, contra a independência do Banco Central nesta quinta-feira (02). Os trabalhadores dialogaram com a população e elencaram as consequências da independência. Houve entrega de carta aberta e mais uma vez, a greve dos trabalhadores foi fortalecida na capital e no interior de Mato Grosso. 

 

De acordo com o presidente do SEEB-MT, José Guerra, a categoria protesta contra a independência do Banco Central porque defende o fortalecimento dos bancos públicos brasileiros e a manutenção dos empregos dignos. “Nós temos posição, e somos do lado do trabalhador. Por isso, somos contra este plano de governo presidenciável que propõe a independência do Banco Central. Esta proposta só pensa nos banqueiros e deixa a população mais refém desta realidade do capital. Queremos sim um Banco Central para o povo e não para os bancos”. 

 

A greve dos bancários em Mato Grosso soma neste terceiro dia mais adesões com a paralisação de 100% das agências de Cuiabá e Várzea Grande e mais municípios de interior reforçam esta luta por valorização e respeito. 

 

Os municípios que fazem parte da luta são Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Bugres, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Nobres,Tangara da Serra, Sorriso, São Jose dos Quatro Marcos, Rio Branco, Nova Mutum, Alta Floresta, Pontes e Lacerda, Mirassol d´Oeste, Sinop, Guarantã do Norte, Juína, Juara, Poconé, Peixoto de Azevedo, Colider, Araputanga, Sapezal, Matupá, Rosário Oeste, Arenápolis, São José do Rio Claro,Jauru, Comodoro e Diamantino. 

 

As principais reivindicações da categoria são 12,5% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, garantia de emprego, melhores condições de saúde e trabalho, com fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. Até o momento não houve nenhuma proposta dos bancos para voltar às negociações.


  

 


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