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1 de Outubro de 2014 às 15:02

01/10/2014 - Segundo dia de greve no Pará é marcado por maior adesão e negociação com Banpará


Belém PA - A força e a mobilização da categoria em greve no Pará já apresenta resultado no segundo dia de paralisação por tempo indeterminado. Nacionalmente, a categoria já fechou pelo menos 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal. E no final da manhã desta quarta (1º), o Banpará antecipou para hoje, às 15h, a nova rodada de negociação que estava marcada para amanhã. 

Para uma recém-bancária, a notícia aumenta a expectativa de o Banpará apresentar uma proposta melhor. “Fazer concurso significa que queremos algo melhor. O salário de ingresso ainda é baixo, e por esse e outros motivos é que precisamos fortalecer o movimento para mudar a atual situação, para que os novos colegas que chegarem possam ter uma expectativa melhor que hoje”, ressaltou.

No Banco do Brasil (BB) da Avenida Pedro Miranda, em Belém, teve manifestação para conscientizar os bancários e bancárias que ainda não estão em greve a aderir à paralisação e aumentar a pressão contra a ganância dos banqueiros.

“Enquanto houver mais bancários do lado de dentro das agências do que aqui do lado de fora, os banqueiros vão continuar calados, sem chamar o Comando para uma nova rodada de negociação, porque bancário quando não faz greve, o patrão entende que está tudo bem. Essa é a hora de lutarmos pelo nosso reajuste salarial digno, pelo fim das metas abusivas, do assédio moral, da falta de segurança. É hora de todos e todas fortalecerem a greve”, convocou a presidenta do Sindicato e funcionária do BB, Rosalina Amorim.

No Banco da Amazônia, a adesão do funcionalismo aumenta não só no Pará, em Brasília, a agência da capital federal do Brasil, também parou mesmo sob ameaças do presidente do banco na cidade, que disse que iria fechar a unidade e demitir todos os trabalhadores e trabalhadoras.

O Sindicato esclarece à categoria que o direito de greve é garantido por lei e está previsto na Constituição Federal. Por isso, qualquer atitude de coação e ameaça deve ser denunciada ao Sindicato para que sejam tomadas as devidas providências.

 

 

Fonte: Bancários PA


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