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1 de Outubro de 2014 às 18:06

01/10/2014 - Maior agência da Caixa em Rondônia pode atender população, garantem grevistas


Porto Velho RO - Os dirigentes sindicais e bancários que desde ontem, 1/10, permanecem de braços cruzados na agência Madeira-Mamoré da Caixa Econômica Federal (avenida Carlos Gomes), em Porto Velho, retiraram as faixas e os cartazes da greve nacional da frente da unidade para que o público em geral pudesse ser atendido pelos mais de 30 funcionários que não aderiram ao movimento paredista e insistem em permanecer trabalhando dentro da agência.

Segundo José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), essa foi a estratégia encontrada pelos grevistas para não ‘franquear’ o fechamento da agência e, assim, não impedir o atendimento ao público.

“Estamos aqui, diariamente, lutando pelos nossos direitos e por mais conquistas, no calor, embaixo de sol quente, enfrentando até mesmo a revolta de algumas pessoas, enquanto que alguns colegas preferem ficar lá dentro, trabalhando para os clientes de maior renda, enriquecendo o banco e, consequentemente, enfraquecendo o movimento de greve e preterindo os clientes e usuários mais pobres e necessitados dos serviços da Caixa. Ora, se for assim então preferimos tirar os cartazes e faixas e deixar os acessos da agência livres para que os que estão lá dentro possam atender os clientes e usuários. Não vamos ficar aqui ‘bancando’ o fechamento da agência enquanto alguns ficam lá dentro trabalhando. Se querem trabalhar, então não seremos nós que vamos atrapalhar e que eles atendam ao público que, por sua vez, sempre é o mais prejudicado com essas coisas”, detalha o sindicalista.

Pinheiro explica ainda que a agência Madeira-Mamoré, que é a maior da Caixa no Estado, tem 64 funcionários, mas 34 continuam dentro da unidade sem aderir à greve.

“A lei é clara quando determina que numa greve deve haver um índice de pelo menos 30% de trabalhadores para fazer o atendimento. No caso desta agência tem mais do que 50% do corpo de funcionários lá dentro, trabalhando, ou seja, número mais que suficiente para fazer o atendimento ao público. Portanto, se querem trabalhar, que atendam as pessoas e não joguem a culpa de agências fechadas para cima do Sindicato e de quem realmente está lutando por melhores salários e condições de trabalho”, conclui.

O presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEF) de Rondônia, Maurício Toledo, disparou: “Estes colegas, infelizmente, ‘se fecham’ em seu mundo, pois estão míopes diante dessa realidade das rações de funções canibais”.

Fonte: SEEB/Rondônia 


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