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1 de Outubro de 2014 às 14:52

01/10/2014 - Greve dos Bancários do Amapá repercute na imprensa local


Bancários querem mais contratações e segurança nas agências 
 
Macapá AP - Os bancários do Amapá amanheceram de braços cruzados, ontem(30). Quem foi às agências pela manhã se deparou com o movimento grevista nas portas das instituições financeiras. Apenas caixas eletrônicos estavam operando normalmente. A greve dos bancários – que teve início à meia noite de ontem – foi decidida durante assembleia nacional da categoria na semana passada. 

Segundo o Sindicato dos Bancários no Amapá, não existe data para encerramento da greve. Com isso, o movimento no lado de fora das agências foi intenso. Reclamações sobraram em frente a todas elas. “Deixam pra fazer greve bem no dia do nosso pagamento. Isso aqui tá um inferno. Não tem dinheiro na maioria dos caixas eletrônicos como você pode observar. A greve pode ser justa, mas nós não podemos ser penalizados”, disse o servidor público Manoel Carvalho, 38 anos.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Amapá, Edson Gomes, afirmou que a responsabilidade pelo abastecimento dos caixas é das agências, e que isso está devidamente previsto, devendo o usuário do sistema denunciar qualquer ação dessa natureza aos órgãos fiscalizadores.

“Sabemos que haverá alguns transtornos, mas estamos lutando por nossos direitos. Os banqueiros não querem acordo, aumentam a carga de trabalho, demitem sem justa causa, e só querem os lucros. Precisamos do apoio da população porque também lutamos pela contratação de mais trabalhadores, melhorias na infraestrutura das agências, além da segurança”, disse Edson.

A greve mantém 30% dos trabalhadores em atividade. Apenas cargos de gerência não paralisam as atividades. 

Setembro é o mês da data-base dos bancários. Com isso, eles estão reivindicando reajuste de 12,5% sobre os vencimentos; piso salarial com base no Dieese de R$ 2.979,25 [hoje o piso é de R$ 1.576,00]; vale alimentação, auxílio creche/babá de R$ 724,00; o fim das metas abusivas e do assédio moral, mais contratações e segurança nas agências.

“Sentamos à mesa em 8 rodadas de negociaᄃão, mas as propostas apresentadas pelos patrões está distante da realidade do que lutamos. Por isso, não restando mais alternativas, estamos deflagrando a greve”, concluiu.

Fonte: Diário do Amapá - Da Redação 



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