Belém PA - Não tem nem um ano que o prédio da Superintendência Regional Pará/Amapá (Super PA/AP) do Banco da Amazônia foi inaugurado para que parte do forro de gesso da unidade começasse a desabar durante o expediente, e por pouco uma bancária grávida não foi atingida.

E os problemas vão além, a partir de uma visita realizada nas dependências do banco na manhã desta quarta-feira (22), o Sindicato dos Bancários constatou excesso de goteiras e cabeamento exposto que acabam se misturando à água acumulada nas placas, com risco de curto circuito e agravante de incêndio.

“Todas essas irregularidades que encontramos, em pouco mais de meia hora de visita, colocam em risco a própria segurança física de quem trabalha no primeiro andar do prédio. E o inverno amazônico, que esse ano está ainda mais rigoroso, compromete ainda mais a estrutura do restante do forro, de um material que precisa de manutenção frequente, já que é frágil. Durante a remoção de uma das placas, veio uma enxurrada junto”, destaca o diretor do Sindicato, Fábio Gian, que foi ao local acompanhado das dirigentes sindicais, Heládia Carvalho e Eliana Lima.

O pedido de reparo já foi formalizado junto à matriz do banco pelos próprios colegas, há quase um mês, mas sem respostas. O Sindicato também encaminhou ofício ao Banco da Amazônia, na tarde de ontem, ratificando os problemas através de imagens e cobrando uma solução definitiva.

No documento apresentado pela entidade consta também o pedido de transferência de todos os bancários e bancárias do departamento até que os problemas sejam resolvidos.

Descaso não é de hoje – Vale lembrar que os mesmos empregados e empregadas vieram realocados de outro prédio, em maio do ano passado, após uma infestação de ratos no local. Na época, o Sindicato paralisou os serviços no departamento, pois a contaminação pelas fezes e urina dos roedores era iminente, além do forte odor.

Relembre aqui a ação sindical

O Sindicato vai continuar acompanhando de perto o caso até que o problema seja resolvido e então os bancários e bancárias possam trabalhar em um local seguro.

Caso nada seja feito, a entidade irá levar a denúncia, com provas, aos órgãos externos competentes neste caso, como Corpo de Bombeiros e a Secretaria Regional do Trabalho e Emprego.

Fonte: Bancários PA