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17 de Junho de 2019 às 07:59

Sindicato dos Bancários participa de Greve Geral contra a Reforma da Previdência


Crédito: MSC

Campo Grande MS - Nesta sexta-feira, dia 14, os dirigentes sindicais do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região cruzaram os braços em apoio a Greve Geral, movimento nacional contra a Reforma da Previdência. Além dos bancários, também paralisaram as atividades os motoristas do transporte coletivo, eletricitários, policiais, professores, trabalhadores dos Correios e da construção civil e servidores públicos.

Em todo o Brasil, ocorreu panfletagens, atos e manifestações. Em Campo Grande, a concentração ocorreu a partir das 9h, na Praça do Rádio Clube, com a participação de movimentos sociais, sindicais e estudantis de Mato Grosso do Sul.

Segundo a secretária de Finanças do sindicato, Neide Rodrigues, a participação do sindicato foi pauta de votação na assembleia realizada no último dia 10 de junho. “Decidimos participar e apoiar o movimento a partir do voto na última assembleia, nosso principal objetivo é somar com outras categorias para que a gente possa impedir essa reforma que é tão prejudicial aos trabalhadores”, pontuou Neide.

Para o secretário de Assuntos Jurídicos do SEEBCG-MS, Orlando de Almeida Filho, a Reforma da Previdência não dialoga com os direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora. “A reforma é bem cruel com a sociedade de um modo geral porque ela retira direitos historicamente conquistados, destrói a seguridade social, o SUS e a proteção social. O sindicato dos bancários é uma entidade de luta que sempre defende a classe trabalhadora”, destacou.

 

Após a concentração na Praça do Rádio, os manifestantes saíram em passeata pelas principais ruas do centro de Campo Grande, encerrando o ato em frente a agência central do Banco do Brasil, localizada na Av. Afonso Pena. Os diretores do SEEBCG-MS também entregaram adesivos e informativos contra a Reforma da Previdência para os manifestantes presentes e a população em geral.

Reforma da Previdência

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019 impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos. Mas aos 20 anos de contribuição, o valor da aposentadoria será equivalente a 60% da média dos salários. Para receber 100% da média serão necessários 40 anos de contribuição.

A PEC propõe ainda o fim do FGTS para empregado aposentado, acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo, a criação do sistema de capitalização, cortes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) a idosos pobres a partir dos 65 anos, além alterar as regras para pensão por morte, aposentadoria por invalidez, entre outras maldades. E mais: a reforma prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024.

Fonte: Daiana Porto - SEEB/Campo Grande MS
Fotos: MSC


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