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21 de Julho de 2016 às 06:08

Sem Refrigeração, agência do Banco da Amazônia em Extrema é a 'sucursal do inferno'


Crédito: SEEB/RO

Porto Velho RO - A problemática de sistemas de climatização em agências bancárias parece ter virado uma rotina na vida dos bancários de Rondônia. Somente neste ano várias denúncias de ar-condicionados desligados, inexistentes ou sistemas de refrigeração de agências com mau funcionamento chegaram ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), dando conta de ambientes de trabalho que são considerados verdadeiros purgatórios para os trabalhadores.

Ontem o problema era na agência Madeira-Mamoré da Caixa, em Porto Velho, e só foi solucionado 10 dias após a apresentação do defeito e, principalmente, por conta da pressão dos dirigentes sindicais que foram ao local conferir a agonia dos empregados do banco público.

Hoje chega a informação de que a agência do Banco da Amazônia no distrito de Extrema, que fica a mais de 300 quilômetros da Capital, está desde o mês de novembro com problemas de ar condicionado, sendo que atualmente nenhum dos aparelhos funciona e que o próprio gestor já desistiu de procurar recursos para fazê-los funcionar, alegando que além de não funcionarem como deveriam, vão ampliar o consumo de energia da agência em vão. É de conhecimento geral que o clima da região conhecida como Ponta do Abunã (que reúne ainda os distritos de Nova Califórnia, Vista Alegre do Abunda é Fortaleza do Abunã) é de altas temperaturas na maior parte do ano.

Informações dão conta de que os funcionários, após cumprir o expediente diário, chegam em suas casas completamente suados, como se estivessem andando embaixo de sol escaldante o dia inteiro. O banco teria utilizado, como justificativa pela demora na solução do problema, a dificuldade na contratação de empresa que prestem o serviço necessário numa região tão distante da região urbana de Porto Velho.

Alguns profissionais da área já teriam ido à agência, mas fizeram apenas a limpeza dos equipamentos, e não a troca e reposição de peças, o que não solucionou o problema.

"Estamos numa espécie de sucursal do inferno, tamanho é o calor, insuportável e que compromete o trabalho dos bancários e até dos terceirizados, que trabalham com botas e roupas bem pesadas. Não há nenhum ar-condicionado funcionando e, mesmo com o uso de ventiladores, precisamos trabalhar com todas as portas e janelas abertas para minimizar esta quentura toda, o que compromete também a segurança de todos", detalhou um funcionário.

 

Fonte: SEEB-RO


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