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19 de Julho de 2019 às 08:17

Reestruturação Caixa: Fenae e Contraf-CUT voltam a cobrar suspensão do processo

Os representantes dos trabalhadores reforçaram os prejuízos causados pelas realocações compulsórias


Crédito: Fenae

Brasília - Em reunião, nesta quinta-feira (18), representantes dos empregados e da Caixa Econômica Federal voltaram a reivindicar a suspensão do processo de reestruturação que o banco está implementando unilateralmente. Fruto da audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho, ocorrida no dia 10 de julho, o encontro de hoje contou com a presença de dirigente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que cobraram soluções para as realocações compulsórias que estão prejudicando dezenas de trabalhadores e esvaziando áreas estratégicas do banco.

“A Caixa vem utilizando-se de um processo de assédio para obrigar os trabalhadores a saírem, sem negociação e sem transição. Nossa reivindicação é para que esse processo seja imediatamente interrompido ou suspenso”, destaca o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Segundo ele, existe um completo desrespeito em relação aos empregados que estão sendo transferidos arbitrariamente.

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Para Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidente da Fenae, o processo de reestruturação em curso atua como uma caça às bruxas. “A direção do banco se nega a fazer a suspensão e tampouco busca estabelecer critérios para a realocação, que levem em conta a valorização profissional”, ressaltou.

Na avaliação dos representantes das entidades do movimento associativo e sindical, o processo que a Caixa denomina “equalização da força de trabalho” é uma desestruturação do banco público, pois estão sendo esvaziadas áreas estratégicas que envolvem conhecimento e não supre a falta de empregados das agências.

“Exemplo claro de prejuízo são os colegas com experiência e saber especializado que estão sendo transferidos e consequentemente as áreas estão perdendo conhecimento, como as áreas de habitação e TI”, disse Fabiana Uehara, secretária de Cultura da Contraf-CUT e representante da Confederação nas negociações com o banco.

A Caixa manteve a posição de dar continuidade a realocação de empregados e se propõe a tratar as pontualidades apontadas pelo movimento sindical. Nova reunião ficou agendada para a próxima semana.

Fonte: Fenae


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