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6 de Dezembro de 2017 às 08:16

Programas educacionais e Processos seletivos foram temas de mesa permanente com Banco da Amazônia


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - A quarta mesa de negociação permanente realizada nesse final de ano com o Banco da Amazônia ocorreu na última sexta-feira (1º/12) e teve como tema os Processos seletivos e Programas educacionais da instituição.

Na apresentação feita ao Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte foi demonstrado que em 2017 todos os Programas educacionais, Processos seletivos e Treinamentos realizados pelo Banco da Amazônia demandaram um orçamento de R$ 4 milhões.

Desse total, os Programas de formação educacional são os que representam a maior parte do orçamento, que hoje é de R$ 1 milhão. Essa verba é destinada a programas de graduação, pós-graduação (mestrado e doutorado) e língua estrangeira.

Para graduação o banco investe na formação em cursos de Administração, Ciências Contábeis, Economia, Estatística, Gestão de Pessoas e Gestão Financeira. Já na pós-graduação o banco financia apenas projetos que sejam de interesse para a empresa. Nas línguas estrangeiras o banco patrocina apenas para cursos de Inglês, Espanhol e Francês nos níveis básico, intermediário e avançado.

Cada um desses Programas oferece 20 vagas anuais, sendo 10 por semestre. Para graduação e Língua Estrangeira o/a empregado/a deve ter o mínimo de 12 meses no banco. Para pós-graduação o tempo mínimo de empresa é de 24 meses. O Programa de Formação Superior é voltado apenas para os Técnicos Bancários. Os demais (PPG e PLE) englobam os Técnicos Bancários e Técnicos Científicos. Cada empregado/a pode ser atendido/a somente uma vez por cada programa educacional.

Os percentuais de reembolso são calculados de acordo com a função ocupada pelo/a empregado/a, sendo 80% para não comissionado, 75% para eixo técnico, assessoria e apoio, e 70% para o eixo gerencial.

Os empregados do Quadro de Apoio são impedidos de acessar qualquer programa de formação ou processo seletivo. A justificativa da empresa é que esta é uma orientação do seu corpo jurídico por esta ser uma função em extinção.

Processos seletivos

O Banco da Amazônia disse que não abre mão dos processos seletivos para ocupação de funções comissionadas na empresa. Para cada processo existem regras e critérios específicos. As técnicas utilizadas giram em torno de entrevistas, provas de conhecimento, testes psicológicos, dinâmicas, técnicas de simulação, dentre outras.

Todas as funções do eixo gerencial, técnico e de apoio são submetidas a processos seletivos. Somente a presidência, diretoria e secretaria executiva é que são nomeadas a critério da alta administração.

Todos os aprovados nos processos seletivos entram na chamada reserva técnica, que tem prazo de validade de 1 ano a contar da publicação do resultado, podendo ser prorrogado por igual período, a critério do banco.

A decisão final da seleção é de responsabilidade do gestor da unidade solicitante, que decide entre os candidatos classificados para a área.

De 2007 a 2017 o Banco da Amazônia realizou 124 processos seletivos, com 5.589 empregados inscritos e 1.627 aprovados.

Criticas e reivindicações das entidades

As entidades sindicais criticaram a quantidade de vagas ofertadas para os Programas de Formação, tendo em vista que anualmente são ofertadas apenas 60 vagas, somando todos os programas educacionais, para um universo de 3.100 empregados/as em toda a rede do Banco da Amazônia.

“Reivindicamos a ampliação do número de vagas nos programas educacionais, pois o Banco da Amazônia tem um quadro pessoal muito grande para um número tão pequeno de vagas ofertadas anualmente. A formação dos empregados é fundamental para o fortalecimento do banco enquanto empresa pública”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários, Gilmar Santos.

Outra critica feita em mesa foi em relação à exclusão dos empregados do Quadro de Apoio dos processos seletivos e dos programas educacionais.

“Não aceitamos a exclusão de nenhum segmento de empregados do Banco da Amazônia, seja para processos seletivos ou programas de formação. Exigimos respeito aos empregados do Quadro de Apoio e igualdade de oportunidade para todos dentro do banco”, reivindica o diretor da Fetec-CUT/CN e empregado do Quadro de Apoio do banco, Sérgio Trindade.

Outra reivindicação feita durante a reunião foi a garantia de promoção para os empregados que concluem os programas de formação do banco.

“A promoção na tabela do PCCS para quem conclui programas de formação no Banco da Amazônia é uma forma de valorizar esses profissionais e fortalecer ainda mais o banco. Essa é uma demanda que merece continuar a ser discutida em um próximo debate sobre a atualização do PCCS da instituição”, destaca a diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

Representaram os empregados na mesa de negociação o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará Gilmar Santos e a diretora Suzana Gaia, que é empregada do Banco da Amazônia; os diretores da Fetec-CUT/CN Sérgio Trindade e Ronaldo Fernandes; e a diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

Fonte: Bancários Pará


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