Belém PA - Bancários e bancárias de Parauapebas, Paragominas, Marabá e Santarém estiveram reunidos na semana passada, junto com seus representantes do Sindicato, para deliberar as principais reivindicações que serão apresentadas e defendidas durante a 11ª Conferência Estadual, no dia 25 de junho, em Belém. A atual conjuntura política e econômica nacional foi uma das principais preocupações, em comum, apresentadas nas Pré-Conferências para a Campanha Nacional deste ano.

“Mas a disposição demonstrada pelos presentes em organizar a luta e ir para o enfrentamento, se possível for, aumenta a esperança de que teremos uma Campanha vitoriosa, mesmo com todas as adversidades presentes e as que ainda estão por vir. Essa consciência, discernimento e disposição tem que ser consenso entre toda a categoria para que possamos avançar”, destaca o diretor de saúde do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, Gilmar Santos.

Em Marabá, a segurança bancária mais uma vez está no destaque da lista de prioridades da categoria na região Sudeste. Os bancários e bancárias propuseram a criação de um comitê com órgãos de segurança e demais envolvidos, para tratar da segurança dos trabalhadores, clientes e usuários.

Além disso, a categoria pediu a reimplantação do GT de Segurança Bancária no estado, a realocação dos biombos em algumas agências, já que a forma como foram instaladas não garante a total privacidade do cliente ou usuário na hora da transação financeira e ainda a transferência da guarda das chaves dos cofres para empresas de segurança especializadas.

Quanto à saúde da categoria, os bancários de Marabá pediram o aumento na rede de credenciados que aceitem o plano de saúde oferecido pelos bancos, bem como a manutenção dos já credenciados, e o fim do assédio moral que afeta diretamente a saúde dos trabalhadores.

Em relação às questões econômicas, eles pedem garantia de aumento real e que os reajustes do auxílio refeição e cesta alimentação sejam compatíveis com o aumento da cesta básica.

Em Parauapebas, os bancários e bancárias querem uma subsede do Sindicato no município, mais contratações, combate à precarização do trabalho, pagamento das horas extras no Banco da Amazônia, efetivação dos escriturários que exercem função de caixas há mais de 90 dias no Banco do Brasil, e também combate ao assédio moral e ampliação na rede de credenciados dos planos de saúde.

Em Paragominas, os trabalhadores e trabalhadoras do HSBC estão apreensivos com seus empregos após a assinatura da venda do HSBC para o Bradesco previsto para o próximo dia 25; os bancários do BB querem o fim da lateralidade e que o Sindicato entre em contato com a superintendência regional em Belém para pedir o conserto de algumas centrais de ar.

Na Caixa a reclamação é a de que não há reposição dos caixas que estão sendo retirados, o que causa sobrecarga para quem fica. Os trabalhadores da Caixa ainda sugeriram que seja feito um levantamento sobre o risco periculosidade dos caixas para que o assunto entre na pauta de reivindicações do funcionalismo.

“Para os problemas pontuais, como o ar condicionado no BB em Paragominas, daremos logo os encaminhamentos necessários. Já as demais reivindicações serão apresentadas pelos delegados eleitos em cada município e deliberadas com os demais bancários que virão para a Conferência Estadual desse ano”, afirma a dirigente sindical e funcionária do HSBC, Eliana Lima.
 

Fonte: Bancários PA