A classe política e a prefeita de Dourados foram os alvos dos manifestantes durante a marcha do Grito dos Excluídos realizadas nesta quinta-feira, 7, em Dourados-Ms. O ato também foi marcado por protesto contra o momento político e contra as reformas trabalhista e da previdência.

O lema do ato deste ano foi “Direito e democracia, a luta é todo dia”. Sindicatos de Trabalhadores, Movimentos Sociais, Grupo Feminista, Movimento Sem Teto, Indígenas, Estudantes, Servidores da UFGD, Correios e do INSS, além de uma centena de outros movimentos participaram do 23º Grito dos Excluídos durante o desfile da Independência.

Em Dourados o evento é coordenado pelo Comitê de Defesa Popular e Pastorais Socias e deram foco as pautas locais e nacionais. Além de protestarem contra a a retirada de direitos e em favor da democracia os manifestantes levaram a avenida pautas como: situação precária da educação pública; contra a corrupção e homofobia; investimento na saúde pública, reajuste aos professores em greve no município, pela demarcação das terras indígenas e contra a violência no campo, além da revogação da reforma trabalhistas.

O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região, além de apoiar todas as outras pautas, levou para a Avenida, também, a pauta em defesa dos bancos públicos e a luta contra a reforma da previdência.