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17 de Março de 2017 às 09:37

Entidades sindicais assinam ACT 2016-2018 com Banco da Amazônia. ACT PLR está pendente

O acordo foi assinado na tarde desta quinta-feira (16), em Belém, durante reunião do banco com o SEEB/Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT/CN


Belém PA - O Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2018 conquistado na Campanha Nacional do ano passado na vitoriosa greve de 31 dias do Banco da Amazônia foi assinado na tarde desta quinta-feira (16), em Belém, durante reunião do banco com o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte.

O ACT do Banco da Amazônia segue a Convenção Coletiva de Trabalho assinada com a Fenaban, que prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, em 2016; além de 15% de reajuste no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, a Fenaban e o Banco da Amazônia irão repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

Além disso o ACT do Banco da Amazônia assinado hoje também garante 10% de reajuste nas faixas de reembolso aos empregados com o custeio do Plano Saúde Amazônia, e em 2017 de INPC + 1% de ganho real, o que atende a uma bandeira histórica do movimento sindical bancário dentro da instituição.

“Temos que valorizar o que conquistamos na campanha 2016, sobretudo o abono integral dos dias parados e a garantia de ganho real em 2017 dentro de uma conjuntura onde o governo golpista tenta massacrar a classe trabalhadora. O ACT que assinamos hoje é uma vitória de cada bancário e bancária que ajudou a construir a greve em todas as regiões do nosso estado”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

“Sabemos que não foi a proposta ideal, mas ela não deixa de ser positiva. Temos que valorizar sim o fato de o Banco da Amazônia seguir a Fenaban e avançar em bandeiras de luta históricas, como o aumento no reembolso do Saúde Amazônia, dentre outras conquistas”, ressalta o vice-presidente do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Marco Aurélio Vaz.

Negociação permanente

As entidades sindicais cobraram a retomada da mesa de negociação permanente, tendo em vista uma série de demandas da categoria que precisam ser debatidas e encaminhadas junto ao banco, como Plano de Saúde, Segurança, dentre outros assuntos. Nesse sentido, está agendada para o dia 31 de março a mesa específica sobre o Ponto Eletrônico.

ACT PLR não foi assinado

O Acordo Coletivo específico da Participação nos Lucros e Resultados do banco não foi assinado devido a falta de consenso com as entidades sindicais sobre as regras para distribuição da PLR, mais especificamente no que tange às interpretações sobre resultados de metas. As entidades pediram um tempo para analisar o caso junto com suas assessorias jurídicas e com o DIEESE. O banco ponderou que precisa fechar acordo até o dia 23 de abril, devido a obrigações jurídicas relacionadas ao assunto.

“Para nós os empregados do banco deveriam ter seu trabalho e esforço reconhecidos através da distribuição da PLR, independentemente das interpretações sobre o atingimento das metas financeiras estabelecidas pelo banco. Quando orientamos a aprovação da proposta, ressaltamos que somos contra esse formato de distribuição da PLR, pois o não atingimento das metas diz respeito ao banco e ao seu órgão supervisor. Se deu lucro os empregados tem que receber PLR pelo seu esforço e dedicação. Não assinamos o ACT da PLR hoje porque precisamos de uma análise mais detalhada sobre os resultados financeiros do banco e as regras de distribuição da PLR aos empregados”, afirma o diretor do Sindicato e empregado do banco, Sérgio Trindade.

Fonte: Bancários PA


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