Notícias

home » notícias

18 de Outubro de 2017 às 09:11

Entidades sindicais ajuízam dissídio sobre a PLR 2016 do Banco da Amazônia


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - Como de amplo conhecimento dos colegas do Banco da Amazônia, durante o movimento grevista ocorrido no ano de 2016 e após diversas tratativas junto à diretoria do banco quanto à distribuição da PLR, a instituição financeira recusou-se a realizar o pagamento da referida verba nos moldes em que vinha sendo feito, tendo imposto diversas metas e exigências de forma unilateral e contrária às previsões legais para pagamento do valor total devido.

Como de costume, a distribuição da PLR pelo Banco da Amazônia é feita da seguinte forma: 9,25% do lucro líquido do banco, sendo 6,25% referente ao módulo básico e 3% referente ao módulo social.

Todavia, quando da assinatura do Acordo Coletivo 2016/2018, o Banco da Amazônia reservou-se a realizar o pagamento tão somente do módulo social, justificando o não pagamento do módulo básico devido ao não atingimento das metas fixadas pela SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais).

Entretanto, tais metas revelam-se completamente abusivas, não refletindo a realidade econômica vivida pelo país nos últimos anos, além de terem sido fixadas de forma unilateral pelo banco, contrariando o que prevê a legislação a respeito.

“Diante das atitudes arbitrárias do Banco da Amazônia, a CONTRAF/CUT, por solicitação do Sindicato dos Bancários do Pará e através de sua assessoria jurídica, solicitou ao TST instauração de Dissídio Coletivo postulando o pagamento da diferença da PLR, de modo que seja corrigido evidente descaso com a categoria. Reafirmamos também que estamos à disposição da categoria e que estamos atuando de forma firme para reprimir as arbitrariedades do Banco da Amazônia”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos.

“Infelizmente a ação judicial foi necessária diante da postura do Banco da Amazônia em não querer negociar a PLR dos seus empregados, visto que nesse período houve esforços de trabalho, houve lucro, e por isso entendemos que parte desse lucro deve ser dedicada aos empregados e empregadas do banco. Não aceitamos a imposição do banco em aplicar uma metodologia para a PLR onde os empregados e suas entidades representativas não tiveram participação, com indicadores de distribuição colocados de forma abusiva, por isso estamos recorrendo e esperamos que se faça justiça”, destaca o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

 
Fonte: Bancários PA


Notícias Relacionadas