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6 de Dezembro de 2018 às 15:41

Em ato nacional, sindicato luta pela manutenção dos bancos públicos


Crédito: Reginaldo de Oliveira/MSC

Campo Grande MS - Nesta quinta-feira, 6, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participaram do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos. Em Campo Grande, a mobilização aconteceu na agência da Caixa, localizada na esquina da Rua 13 de maio com a Marechal Cândido Mariano e nas agências do Banco do Brasil, na Rua 13 de maio e na Av. Afonso Pena.

Os dirigentes sindicais entregaram um material explicativo para os trabalhadores, reforçando a importância dos bancos públicos.

Segundo o presidente do SEEBCG-MS, Edvaldo Barros, a mobilização tem o objetivo de conscientizar a população e os bancários sobre a importância dos bancos públicos para a sociedade. “Há muito tempo a gente já vem realizando um trabalho de defesa dos bancos públicos. Diante das constantes ameaças temos que intensificar essa mobilização, dialogando com os trabalhadores e também com a população em geral”, enfatizou.

Além de promover o desemprego, os bancos públicos tiveram o atendimento à população prejudicado, tanto com a redução de pessoal, quanto com o fechamento de agências. O Banco do Brasil, por exemplo, fechou 777 agências bancárias de 2015 a 2017.

 

Para o Secretário de Assuntos Jurídicos e bancário do BB, Orlando de Almeida Filho, o diálogo com a sociedade e com os bancários é fundamental. “Como um todo a categoria já vem reforçando a importância dos bancos públicos. Nosso movimento hoje tem como principal objetivo reafirmar com o trabalhador bancário a importância dessas instituições para a sociedade e o desenvolvimento econômico, social e cultural de nosso país”, frisou.

Programa de Desligamento de Empregado

A Caixa também vem realizando a mesma política de sucateamento, fechando agências consideradas pelos atuais gestores como não lucrativas.

Na última semana, a Caixa reabriu o Programa de Desligamento de Empregado (PDE), com o objetivo de reduzir o quadro de pessoal em até 1.626 trabalhadores. A direção do banco e o governo falam em economia de mais de R$ 324 milhões, mas ignoraram os impactos que serão gerados. Entre eles, sobrecarga e adoecimento dos bancários que seguirão na empresa, agências mais cheias e redução do histórico papel social da Caixa.

Fonte: SEEB/Campo Grande com informações da Contraf-CUT

Fotos: Reginaldo de Oliveira/MSC


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