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21 de Junho de 2018 às 08:47

Defesa do Saúde Caixa passa pela unidade dos empregados, reforça ato


Brasília - Vestindo branco, empregados e empregadas da Caixa de todo o país promoveram atos nesta quarta-feira (20) em defesa do plano de saúde da empresa. Em Brasília, a atividade foi realizada em frente ao Matriz II e contou com a participação expressiva de empregados da ativa e aposentados para reforçar a importância do Saúde Caixa.
 
O protesto reiterou o repúdio dos trabalhadores às propostas do governo de Michel Temer que, a partir da resolução CGPAR 23, pretende cortar os planos de saúde dos funcionários das empresas públicas. 
 
Saúde Caixa: eu defendo

A atividade desta quarta-feira (20) faz parte da campanha ‘Saúde Caixa: eu defendo’, que é uma iniciativa coletiva da Contraf-CUT, Fenae, Fenacef, Fenag, Advocef, Aneac, Social Caixa e Anacef contra as novas medidas propostas pelo governo.
 
Para a diretora do Sindicato e empregada da Caixa Rafaella Gomes, os empregados não têm outra saída que não seja a mobilização. “Os assistidos pelo Saúde Caixa estão enfrentando dificuldades com o atendimento precário, cujo objetivo é o desmonte do plano. Sem falar que, além de enfraquecer as autogestões, o governo também está quebrando o SUS”, destaca Rafaella.
 
 
Fabiana Uehara, diretora do Sindicato e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), afirma que “a luta pelo Saúde Caixa é de todos os empregados e usuários. É uma conquista histórica e que, com unidade e mobilização, iremos manter. É ‘Todos por tudo!’”, disse, numa referência ao mote da Campanha Nacional 2018.
 
“Todos os empregados e empregadas da Caixa precisam ter consciência do que está em jogo. Estamos lutando para defender um plano de saúde que atende tanto colegas da ativa quanto aposentados e que é superavitário. Contamos com a participação de todos para manter os direitos que conquistamos com muita luta”, destaca a diretora da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) Ilva Alves, a Duda.
 
CGPAR 23

O Ministério do Planejamento do governo Temer publicou, em 26 de janeiro, a resolução CGPAR 23. As mudanças impõem uma série de alterações para as autogestões em saúde, colocando em risco a manutenção do Saúde Caixa e dos demais planos de saúde dos trabalhadores de estatais.
 
A medida anunciada por Temer e pelo ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles também sinaliza o aprofundamento da estratégia do governo em levar a cabo a privatização das empresas públicas brasileiras. As tentativas de desmonte seguem os ditames do mercado ao passo que enfraquecem as instituições, deixando-as nos moldes exigidos pelos compradores privados, atuais mandatários do governo.
 
Joanna Alves
Do Seeb Brasília

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