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17 de Agosto de 2017 às 19:05

CUT saúda central sindical estadunidense por abandonar conselho de Trump


O presidente da central sindical estadunidense AFL-CIO, Richard Trumka, deixou o conselho industrial criado durante o governo de Donald Trump por entender que a resposta do presidente às recentes manifestações racistas nos EUA foi uma vergonha.

Trumka apontou em comunicado no qual renuncia à sua posição no órgão consultivo que “não podemos integrar um conselho de um presidente que tolera o preconceito e o terrorismo doméstico”.

O dirigente aponta ainda que é preciso renunciar em nome da classe trabalhadora americana que rejeita qualquer legitimidade dos grupos preconceituosos.

Além de demorar a se posicionar sobre a marcha de manifestantes racistas da ultra direita em defesa da ‘supremacia branca’ em Charlottesville, no estado da Virgínia, Trump classificou a onda de violência gerada pela manifestação como ‘culpa dos dois lados’. Mesmo após um motorista branco atropelar um grupo de pessoas e matar um manifestante que protestava contra a marcha racista.

Os episódios de violência nos EUA demonstram que aventuras com líderes oportunistas, de discurso inflamado e incitadores do ódio resultam em grandes tragédias. Trumka deixa claro ainda que a classe trabalhadora em todo o mundo deve se unir para tornar-se uma trincheira contra qualquer ataque, seja contra os direitos trabalhistas, seja no combate a toda e qualquer discriminação.

A CUT saúda, apoia e endossa a posição do companheiro Richard Trumka e reforça que neste momento de retrocessos com os quais o Brasil convive sob gestão de um governo golpista, somente a organização dos trabalhadores pode impedir que um cenário devastador se torne a realidade do mercado de trabalho no país.

Antônio Lisboa
Secretário de Relações Internacionais da CUT


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