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12 de Dezembro de 2018 às 06:45

Com voto do eleito Faraco, associados da Cassi terão aumento no valor das coparticipações


Crédito: Reprodução

Brasília - A partir de 1º de janeiro de 2019, a conta com saúde ficará mais cara para os associados da Cassi. A decisão, tomada pela direção da Caixa de Assistência com o apoio de Sergio Faraco, conselheiro deliberativo eleito, aumenta de 30% para 40% a coparticipação dos associados em consultas, sessões de psicoterapia, acupuntura e visitas domiciliares. Os outros conselheiros deliberativos eleitos votaram contra o aumento dos percentuais de coparticipação.
 
Para aprovar a medida, que já havia sido sugerida e recusada há pouco, o Conselho Deliberativo incluiu dois artigos, o 25-A e o 26-A, ao Regulamento do Plano de Associados (RPA).
 
Também houve alteração de 10% para 20% na coparticipação em serviços que não envolvam internação, como fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
 
“O aumento da coparticipação onera apenas quem está utilizando os serviços de saúde. Além disso, a conta recai somente para os associados, já que o Banco do Brasil não contribui com a coparticipação. Os representantes do banco no Conselho Deliberativo votaram por unanimidade nesse aumento. O que surpreende é um conselheiro eleito, Faraco, ter colocado o tema em pauta no momento em que estava instalado um GT chamado pela própria Cassi para debater a sustentabilidade financeira da entidade. Além disso, foi o único eleito a votar a favor dessa medida, sem debate nenhum com os associados. Ele está representando quem?”, questiona Rafael Zanon, diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários, da onde representa a Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN)
 
Foi entregue ao Banco do Brasil proposta de consenso das entidades que representam os associados, tratando da sustentabilidade financeira da Cassi. Até o momento o patrocinador não respondeu nem agendou mesa de negociações sobre o tema.
 
Associados na luta

Em 20 de julho deste ano, a sede da Cassi em Brasília amanheceu em clima de protesto. Com o apoio do Sindicato e da Contraf-CUT, os associados denunciaram a tentativa do Conselho Deliberativo de votar o aumento da coparticipação e a implantação da CGPAR 23 na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.
 
À época, o aumento da coparticipação já havia sido aprovado na diretoria executiva da Cassi, com o voto favorável do eleito Luiz Satoru. O objetivo do ato era dialogar com o Conselho Deliberativo, órgão máximo na governança da Caixa de Assistência, onde o assunto estava pautado para ser votado. O tema não foi apreciado naquela data, voltando à pauta do agora no final de novembro.



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Joanna Alves

Do Seeb Brasília


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