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7 de Agosto de 2018 às 18:46

Banco do Brasil apresenta proposta insuficiente e incompleta na negociação desta terça-feira 7

Comando Nacional orienta rejeição nas assembleias


Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT

O Banco do Brasil apresentou uma proposta de manutenção da maioria dos itens do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), pela vigência que for firmada na mesa única de negociação, na sexta rodada de negociação específica do BB, realizada na tarde desta terça-feira (7), em São Paulo. Porém, faltou uma proposta mais completa para as cláusulas econômicas. O Banco acompanhou a proposta de reajuste oferecida na mesa única.

No documento a ser entregue pelo Banco do Brasil, há ajustes no texto atual de alguns pontos. A direção do banco se comprometeu a passar a proposta de nova redação antes da próxima reunião.

Um dos pontos de mudança é a cláusula sobre ciclos avaliatórios para descomissionamentos. O banco havia proposto um semestre e agora propõe dois semestres. Outras cláusulas serão discutidas como a proposta de intervalo de almoço e parcelamento de férias. O BB também não apresentou a proposta de renovação do protocolo de resolução de conflitos, que mantém um canal para as denúncias de assédio moral. A Comissão de Empresa avalia que assim como os ciclos de GDP, essa cláusula é uma proteção para os funcionários. Um ponto positivo da proposta é na cláusula de ausências autorizadas, onde serão incluídos padrasto e madrasta dos funcionários.

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A proposta do BB será encaminhada para avaliação nas assembleias que acontecem em todos os sindicatos do Brasil, a partir desta quarta-feira (8).

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a proposta do banco é insuficiente e incompleta. “Desta forma, a análise fica prejudicada e nossa orientação nas assembleias desta quarta-feira é pela rejeição até que se tenha uma nova proposta. Queremos uma proposta que atenda as reivindicações dos bancários em outros itens além dos econômicos, como segurança bancária, melhoria nas questões de saúde e também de previdência.”

Fonte: Contraf-CUT


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