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14 de Março de 2019 às 14:35

Banco da Amazônia: Sem bancos públicos não há desenvolvimento para o Brasil


Belém PA - Realizar sonhos profissionais e construir uma família. O seu José Ribamar, mais conhecido como “Beleza”, bancário do Banco da Amazônia, em Belém, contou para nossa equipe de reportagem que foi graças ao Banco da Amazônia que ele conheceu a esposa. Ele também falou sobre os obstáculos que passou para conseguir, gradativamente, uma melhor colocação dentro do banco.

“Comecei a trabalhar como servente no banco em 1978, depois passei para a Prodepa, como auxiliar técnico, em 1984. Em 1985 teve o concurso do banco para auxiliar de serviço especializado e hoje estou muito bem e agradeço ao banco tudo que eu tenho”, lembra.

Pensado para o desenvolvimento socioeconômico da região Norte, o Banco da Amazônia também tem um papel importante para a economia mundial.

“Não há como negar que o Banco da Amazônia contribui para o desenvolvimento de políticas públicas para o nosso estado. E agora, o governo federal quer privatizar tudo, não vamos deixar isso acontecer”, disse o diretor do Sindicato e bancário do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Desde quando foi criado, em 9 de julho de 1942, com o nome Crédito de Borracha, a principal função era dar subsídios aos seringais da região para que os países aliados durante a Segunda Guerra Mundial fossem abastecidos.

Ao findar a guerra, a borracha oriental superou as vendas da borracha nativa da Amazônia no mercado mundial, pelo fato de ser mais barata e atrativa, o que fez então o governo brasileiro mudar os rumos da instituição.  Com a lei 1.184/1950 o governo federal permitiu que mudassem o nome Banco de Crédito da Borracha para Banco de Crédito da Amazônia S.A, que proporcionava o financiamento para outras atividades produtivas. Com essa atitude, puderam ser implantadas o Primeiro Plano de Valorização Econômica da Amazônia, assim como a abertura da rodovia Belém-Brasília.

Foi em 1966, que o banco ganhou o nome de Banco da Amazônia S/A, e continua até os dias de hoje. Tal mudança ocorreu para assumir o papel de agente financeiro da política do governo federal para o desenvolvimento da Amazônia Legal.

O banco passou a ser uma sociedade de capital aberto, em 1970, quando o Tesouro Nacional alcançou 51% das ações e o público 49%.

Nos anos de 1980 e 1990, com o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) os mini, micro e pequenos produtores e empresários da região puderam ter acesso a uma fonte permanente e estável de financiamentos de longo prazo, com encargos diferenciados, resultando no crescimento de postos de trabalho e da geração de renda.

“O Banco da Amazônia não é só uma instituição financeira. Hoje em dia a maior preocupação do banco é com a questão da sustentabilidade para nossa região. Além disso, ele quem apoia importantes ações culturais, esportivas e sociais. Para aqueles que virão ao seminário ‘Bancos Públicos desenvolvimento pra toda gente’ acredito ser uma boa oportunidade para entender a importância dessas instituições e como lutar em defesa delas. Esperamos todas e todos trabalhadores amanhã, na sede do Sindicato, às 8h30”, convida a dirigente sindical e bancária do Banco da Amazônia, Suzana Gaia.

 

Fonte: Bancários PA


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