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27 de Setembro de 2016 às 06:55

Banco da Amazônia consegue interdito, mas GREVE segue firme e forte!


Crédito: SEEB/PA

Belém PA - O Banco da Amazônia volta a decepcionar a categoria bancária com mais uma atitude antidemocrática. Nessa Campanha Nacional 2016 foi o único, até o presente momento, a recorrer ao poder judiciário com clara intenção de enfraquecer a greve dos bancários e bancárias.

No plantão judiciário da última sexta-feira (23) o banco ajuizou na 4ª Vara de Belém e conseguiu, em caráter liminar, interdito proibitório que impede SOMENTE fixação de faixas de greve nas portas das unidades do banco.

O Sindicato foi notificado nesta segunda-feira (26) e ajuizará recurso para derrubar a liminar. Mas independe disso, a greve está mantida por tempo indeterminado em todos os bancos, inclusive no Banco da Amazônia. E deve ser fortalecida, sobretudo pelo fato de a Fenaban retomar as negociações com o Comando Nacional nesta terça (27).

E as práticas antidemocráticas e antissindicais do Banco da Amazônia não param por aí. Em comunicado interno publicado na sexta-feira (23) o Banco, em tom de ameaça, divulga que “há forte orientação da FENABAN de que as horas devidas registradas durante a greve sejam compensadas em 100% e sem limite de prazo”.

Para o Sindicato dos Bancários do Pará, tal afirmativa caracteriza flagrante prática de assédio, com base em hipóteses inverídicas, e que torna passível uma ação judicial contra o banco.

“Em vez de chamar mesa de negociação e tratar objetivamente sobre a minuta de seus empregados para pôr fim a greve, o Banco da Amazônia se rebaixa a táticas medíocres de intimidação e de mentiras ao seu funcionalismo. Temos uma história de grandes e fortes greves no Banco da Amazônia, inclusive em conjunturas mais adversas ao trabalhadores, e não será dessa vez que nos curvaremos a esse tipo de atitude do banco. Seguiremos firmes na luta, pois só a luta nos garantirá as conquistas necessárias nessa Campanha Nacional”, afirma o diretor do Sindicato e empregado do Banco, Sérgio Trindade.

“Queremos deixar claro que interdito não põe fim à greve. Pelo contrário, reforça ainda mais nosso apelo aos empregados do banco a não ceder a esse tipo de pressão antidemocrática. Já conseguimos fazer com que a Fenaban volte a negociar com o Comando Nacional e seguiremos em greve até o Banco da Amazônia também retomar a mesa de negociação e apresentar uma proposta decente a seus empregados e empregadas. Por isso, orientamos os empregados do Banco da Amazônia a seguir em greve até que nossas reivindicações sejam atendidas”, ressalta o diretor da Fetec-CUT/CN e empregado do Banco, Ronaldo Fernades.

Fonte: Bancários PA


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