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1 de Junho de 2019 às 09:20

Acusado de sonegação, Santander faz acordo para pagar R$ 195 milhões à cidade de São Paulo


Crédito: Divulgação
O vereador Ricardo Nunes, presidente da CPI, e o vice-presidente jurídico do Santander, Alessandro Tomao, após assinatura do acordo nesta sexta.

Brasil 247

"O banco Santander firmou um acordo de R$ 195.568.679,00 com a Comissão Parlamentar de Inquérito da Sonegação Tributária da Câmara Municipal de São Paulo. A instituição se compromete a entregar o comprovante do depósito valor até terça-feira, 4, dois dias antes dos depoimentos do presidente, Sérgio Rial, e outros executivos. Em contrapartida, a CPI retira as oitivas de sua pauta. O termo foi assinado pelo vice-presidente do Santander, Alessandro Tomao", informa o blog do jornalista Fausto Macedo

"Esse resultado demonstra que a CPI estava correta, que o Santander devia para o município e o pagamento foi feito na data de hoje. Portanto, são mais 195 milhões de reais para os cofres do município. Lembrando que 33% serão destinados para a educação e 15% para a saúde conforme exigido pela legislação. Isso demonstra seriedade dos trabalhos da CPI", diz o vereador Ricardo Nunes (MDB), presidente da CPI da Sonegação.

"O Santander esclarece que está em situação de regularidade fiscal com o município de São Paulo, e que a convocação de 15 executivos da instituição pela CPI ocorre mesmo após todos os esclarecimentos já terem sido prestados anteriormente, e sem que novas informações possam ser acrescentadas – portanto, o Banco recorrerá da decisão. A Santander Leasing, que constitui objeto da referida investigação, teve sua sede transferida para São Paulo ainda em 2017, após um período de operação na cidade de Barueri, em absoluta conformidade com a legislação. O Banco acrescenta que mantém sua sede na capital paulista, onde concentra seus principais produtos e serviços, bem como um contingente superior a 15 mil funcionários. Em 2018, o Santander e suas coligadas recolheram ao município de São Paulo cerca de R$ 430 milhões em ISS, o equivalente a 60% do que é recolhido em todo o País pelo grupo, e R$ 36 milhões em IPTU. Cumpre lembrar que o poder público municipal dispõe de procedimentos administrativos e jurídicos para o eventual questionamento de assuntos fiscais, e que o Banco permanece à disposição para esclarecimentos nestas esferas", aponta o Santander, em nota.



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