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13 de Janeiro de 2021 às 17:50

Câmara dos EUA aprova impeachment de Trump; texto vai ao Senado


Crédito: Deutsche Welle

Revista Fórum
Lucas Rocha

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou o pedido de impeachment do presidente Donald Trump apresentado pelo Partido Democrata na tarde desta quarta-feira (13) em razão da incitação à insurreição contra o Capitólio na última semana.

A matéria foi aprovada por 231 dos 433 parlamentares presentes. Entre eles, 10 republicanos. O pedido precisava apenas da maioria simples da casa (217).

Durante a sessão, chamou a atenção o fato de parte dos correligionários do presidente reconhecerem que Trump tem sim responsabilidade pela insurgência contra o Congresso. Mesmo assim, esses parlamentares pregaram o voto contra o impeachment.

Entre eles está o líder da Minoria na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy. ““O presidente é responsável pelo ataque de quarta-feira ao Congresso por baderneiros. Ele deveria ter denunciado imediatamente a turba quando viu o que estava acontecendo. Esses fatos exigem ação imediata do presidente Trump”, afirmou. 

Com a decisão da Câmara, o 45º presidente se torna o primeiro na história do país a ser submetido ao julgamento político duas vezes.

A expectativa agora é pela votação do Senado, que é quem, de fato, julga o impedimento nos Estados Unidos. Essa votação pode acontecer antes ou depois do término do mandato do republicano, previsto para 20 de janeiro.

Apesar da casa ter maioria republicana até 20 de janeiro, não estão descartadas possíveis “traições a Trump”. No Senado, a matéria precisa de 2/3 dos votos.

O pedido

No texto, assinado por mais de 200 parlamentares democratas, o presidente é apontado como uma ameaça à segurança nacional e à democracia por ter incitado a insurreição contra o Capitólio.

A presidenta da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, fez um duro discurso na abertura da sessão. “Sabemos que o presidente dos Estados Unidos incitou uma insurreição, uma rebelião armada contra nosso próprio país. Ele deve ir embora, ele é um perigo claro para a nação que todos amamos”, disse.

Com informações da CNN Brasil


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