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28 de Janeiro de 2021 às 07:00

Na segunda rodada de negociação com Sicoob Norte, patrões oferecem índices bem menores que os reivindicados pelos trabalhadores


Na segunda reunião de negociação com o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021 do Sicoob Norte, realizada na manhã de terça-feira (26/1), em Porto Velho, os representantes patronais apresentaram propostas com índices bem menores dos que os reivindicados pelos trabalhadores.

Os cooperativários (em pauta de reivindicação construída no dia 21 de novembro de 2020, em assembleia geral virtual) reivindicam reajuste salarial composto de índice da inflação do período (2,05 – INPC) mais 5% de ganho real, e tíquete alimentação de R$ 850 para R$ 1020 por mês (reajuste de 20%).

O Sicoob Norte, representado na reunião pelo diretor Operacional e Administrativo Altair Schramm de Souza, e pelo advogado Roberto Jarbas Moura de Souza, rejeitaram os índices almejados pelos trabalhadores e ofereceram, nos salários, apenas a reposição da inflação do período. Já nos tíquetes, os patrões oferecem um reajuste de meros R$ 50, passando os atuais R$ 850 para R$ 900 por mês. Ou seja, pouco mais de 5,95% em comparação aos 20% de reajuste reivindicado pelos trabalhadores.

Todos os índices são retroativos a junho de 2020, data base da categoria.
Agora o Sindicato vai levar a proposta patronal para apreciação dos trabalhadores, em assembleia geral virtual a ser agendada pelo SEEB-RO.

Para o diretor de Cooperativas do Sindicato, Antônio Tavares, os índices reivindicados pelos trabalhadores são justos e podem ser concedidos pelo sistema, já que, assim como todos os trabalhadores brasileiros, os cooperativários também enfrentam os efeitos danosos da pandemia do novo coronavírus, que ampliou a crise econômica.

“Apesar da crise econômica e de saúde que causa tantas perdas para o país, sabemos que o sistema Sicoob continua sólido e crescendo, com suas cooperativas chegando a disputar o mercado em pé de igualdade com os grandes bancos no Estado. As cooperativas de crédito precisam e devem valorizar os seus trabalhadores”, menciona Tavares, que esteve na reunião acompanhado de José Pinheiro, presidente do SEEB-RO.


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