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16 de Março de 2021 às 07:34

Sindicato consegue liminar para barrar transferência de escriturários e caixas do BB


O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região conseguiu mais uma vitória contra a reestruturação do Banco do Brasil. Dessa vez, o Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região concedeu liminar que barra a transferência compulsória de escriturários e caixas para outras cidades.

“O Comando Nacional dos Bancários orientou os sindicatos para ingressar com ações judiciais, a fim de resguardar os direitos dos trabalhadores, bem como denunciar o inequívoco, por parte do BB, em seguir com esta danosa reestruturação. O sindicato e a sua assessoria jurídica, entendendo a urgência da situação, conquistaram essa liminar que inibe a trágica transferência compulsória dos bancários”, confirma a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Entre as mudanças previstas na reestruturação do BB, anunciada sem diálogo com o movimento sindical em janeiro de 2021, estavam as ameaças de transferências compulsórias para outras cidades. Os bancários nas funções de escriturário e caixas (de agências ou postos fechados) que não conseguissem vagas em outras agências na mesma cidade, seriam removidos compulsoriamente para qualquer agência que tivesse vagas no Brasil. 

“Esta é uma conquista muito importante em prol dos bancários contra a atitude arbitrária do banco de querer realizar transferências compulsórias, sem levar em consideração que, por trás de cada bancário, tem uma família e um envolvimento social de onde ele vive. Além disso, ainda estamos atravessando um período bem difícil durante a pandemia, é preciso ter consideração pelas pessoas que trabalhavam para o banco”, pontua o representante do escritório da assessoria jurídica do SEEBCG-MS, o Escritório Assunção Advocacia, Oclécio Assunção Júnior.

O secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato e bancário do BB, Orlando de Almeida Filho, também destaca que a ganância dos banqueiros não leva em consideração a vida dos trabalhadores bancários.

“No pior estágio da pandemia, o banco poderia de forma arbitrária transferir os funcionários impactados pela reestruturação para outras cidades, demonstrando muita crueldade. Essa segunda vitória do sindicato e da sua assessoria jurídica deve ser muito festejada, pois além de tranquilizar os bancários que estavam temerosos em serem transferidos sumariamente, demonstra um verdadeiro 'tapa na cara do banco', tamanho o desprezo e falta de empatia frente ao pior momento da crise sanitária”, explica.

A reestruturação do banco também previa fazer mudanças no atual modelo dos caixas executivos, que deixariam de ter a gratificação permanente e passariam a ter uma gratificação proporcional apenas aos dias de atuação, se houvesse. Graças à conquista do SEEBCG-MS em conseguir a continuidade da gratificação de caixa, os bancários do Banco do Brasil voltaram a receber a continuidade da mesma, já prevista no Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2022 da categoria.

 

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS


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