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20 de Fevereiro de 2021 às 07:54

Estado de greve: Negociação com o BB não avança, bancários intensificam a mobilização e a luta


Atos e paralisações em todo país  marcaram mais um Dia Nacional de Mobilização contra a desestruturação e desmonte do BB. Nesta sexta-feira (19.02), em Mato Grosso, o Seeb/MT realizou Ato Político e retardou a abertura da Agência Alencastro, localizada no Centro Financeiro de Cuiabá/MT.   

Em plena pandemia, a direção do BB, sob ordens do governo de Bolsonaro, quer implantar medidas que prejudicam a todos: bancários, que ficarão mais sobrecarregados e terão a remuneração reduzida, e a população, que terá o atendimento precarizado. 

“Desde o início, em 11 de janeiro, data da publicação da desestruturação, o BB havia informado ao movimento sindical que não negociaria a reestruturação por tratá-la enquanto poder diretivo da empresa. Mas, com a pressão e participação dos colegas que aderiram de forma espontânea, conseguimos abrir negociações com o Banco do Brasil. A estratégia é intensificar a mobilização e a pressão sobre o BB para forçar avanços”, afirma o secretário geral do Seeb/MT e funcionário do BB, Alex Rodrigues.

“Os atos têm como objetivo chamar atenção da população e das autoridades que podem trabalhar com o sindicato para barrar essas medidas. “Além disso, a mobilização de hoje foi uma resposta à postura intransigente do BB, temos que responder com mais luta e mobilização”, reforça o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marcílio Lima, que também é funcionário do BB. 

Na avaliação do empregado da Caixa e diretor regional do Seeb/MT, Luiz Edwirges, a medida faz parte da proposta de desmonte das empresas públicas e sucatear os serviços públicos na saúde, educação, saneamento básico e na segurança, entre outras áreas essenciais. “Estamos vivenciando o momento da entrega do patrimônio Brasileiro”, afirmou ressaltando que que vai pagar essa conta é a população pois a cada dia paga mais pelos combustíveis, água, energia elétrica, e tem mais dificuldades de acesso a saúde, educação e segurança.  

“Barrar o desmonte do BB, da Caixa e das empresas públicas, como a Petrobrás e a Eletronorte, é  tarefa que necessita não apenas dos funcionários do BB e dos servidores públicos, mas precisa da população e da classe política. Estamos dialogando com os vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, fazendo pressão e mostrando a importância do BB, da Caixa e dos bancos públicos”, completa o presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barbosa. 

 

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