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25 de Maio de 2021 às 16:16

Empregados do Basa discutem ações sobre MP 1052, PLR de 2017, jornada dos supervisores e aposentadoria aos 70


A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco da Amazônia e representantes dos trabalhadores em todas as bases da Contraf-CUT reuniram-se nesta terça-feira 25, de forma virtual, para uniformizar informações visando planejar ações conjuntas com relação à MP 1.052/21, ao pagamento da PLR de 2017, às negociações da 7ª e 8ª horas dos supervisores e à aposentadoria compulsória de 74 empregados da empresa, como determina a lei implementada pela reforma da previdência.

Os bancários do Banco da Amazônia no Pará farão uma manifestação nesta quarta-feira 26 em frente à matriz do banco, em Belém, para protestar contra a edição da MP editada na semana passada pelo governo Bolsonaro. Veja aqui os impactos que a medida trará ao banco e à região Norte.

“Nosso objetivo é estabelecer um diálogo com os empregados do banco e com todos os setores da sociedade que podem ser prejudicados pela MP e a partir daí traçarmos ações conjuntas visando impedir que o Banco da Amazônia sofra prejuízos com a redução da taxa de administração dos fundos constitucionais, e também que a região Norte perca recursos e investimentos desses fundos no desenvolvimento econômico e social”, informa Sérgio Trindade, coordenador da Comissão de Empresa, diretor de Imprensa da Fetec-CUT/CN e secretário-geral do Sindicato do Pará.

“Estamos discutindo com os técnicos para avaliar o real impacto da MP sobre o Banco da Amazônia, sobre o desenvolvimento da região Norte e sobre os demais bancos públicos que administram os fundos constitucionais”, acrescenta Tatiana Oliveira, presidente do Sindicato do Pará.

PLR de 2017, jornada dos supervisores e aposentadoria aos 70 anos

Os representantes dos bancários também discutiram na reunião o pagamento da PLR de 2017. Após avaliação do arquivamento do pedido ao MPT, foi decidido apresentar pedido de execução nos mesmos autos, garantindo assim a prevenção da Juíza da 7ª Vara. A expectativa e ter a manifestação muito em breve.

Em relação à jornada de trabalho dos supervisores, os dirigentes sindicais apuraram que não há uniformidade regional sobre as ações judiciais relativas às 7ª e 8ª horas e o pagamento desse passivo. O Banco aceitou formar uma comissão paritária, formada por 2 representantes dos empregados e 2 da direção da empresa, para buscar uma solução negociada coletiva.

 

Sobre a decisão do Banco da Amazônia de aposentar compulsoriamente 74 empregados que completaram 70 anos de idade, em cumprimento à legislação imposta pela reforma da Previdência, os representantes dos trabalhadores vão se reunir com a empresa nesta quinta-feira 27 para buscar uma solução que não prejudique os bancários. “Queremos que o banco pague uma compensação financeira a esses futuros aposentados, além do que prevê a legislação”, explica Serginho.


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